quarta-feira, 2 de março de 2011

O fantástico mundo dos sonhos

Wordpress


O fantástico mundo dos sonhos
Jb.campos

- Você sabe administrar seus sonhos, ou ainda não tirou sua Habilitação?
Sonhar é uma arte que, pode ser desenvolvida e dirigida!

Para sonhar, ainda não se paga imposto...

DEDICATÓRIA:

Dedico esta obra ao meu amigo: Nicodemo Sposato Neto e família.
Emérito jornalista, causídico e incentivador desta e de outras obras.
Aqui lhe eternizo a minha amizade e gratidão...
Obrigado amigo-irmão!
O autor

"Sonhar é viver!”

Você não crê nos sonhos... Por quê?
Realmente, o homem moderno, não se apercebe do desmesurado poder a ele. concebido pela natureza, que é, o glorioso dom de sonhar.
O que seria do ser humano sem a capacidade de sonhar?
O sonho é a verdadeira psicoterapia do homem, que o livra constantemente de entrar em desequilíbrio perenal. Ora, a nossa vida é cheia de percalços, e para amenizá-la existem os sonhos, que funcionam como anticorpos contra as hostes espirituais.
Este livro relata experiências contidas em vários sonhos.
Sonhar é uma necessidade intrínseca do ser humano. Sonhos premonitórios sãos os mais interessantes ao homem, pois, somos todos curiosos quanto ao nosso futuro e, se alguém contraditar isto que estamos afirmando.
Perdoe-nos, não passa de mais um hipócrita que esconde a sua curiosidade.
"Tudo é possível àquele que crê"
"Sonhar é viver"
São provérbios populares, os quais, ouvimos dos nossos ancestrais desde que chegamos a esta vida... tendo profunda correlação com o sonho.
A fé, é um sonho a tornar-se realidade!
Aliás, ratificando literalmente as frases anteriores, dizemos que, os nossos sonhos com certeza se realizarão.
Sonhar acordado é o que fazemos a todo o instante.
Quem, sendo ainda jovem, não sonha com seu príncipe, ou princesa, encantados?
Quem não sonha sempre, com a possibilidade de progresso nos setores da sua vida amorosa, profissional, erudita, popular, religiosa etc?
Todos estamos à procura de um conforto, mas, não o encontramos com simplicidade, tendo em vista que, pagaremos sempre o devido preço natural ao bem-estar que anelamos.
Ou seja: simplificando, nesta vida existem dois pólos regentes no planeta, o positivo e o negativo. A dor e o prazer andam em paralelo, somente o equilíbrio dessas duas forças antagônicas e formidáveis poderá nos ajustar no caminho do bem-viver!
O sonho é o termômetro virtual para esse equilíbrio!
A demência plena é, o recurso natural para nimbar o pseudodesequilibrado de forças, para continuar a vida e amenizar sua grande dor psicossomática.
Olhe que sonho maravilhoso:
"A esperança é a última que morre".
O pensamento positivo é o sonho das pessoas prósperas, mesmo porque em si só, já é exteriorizado o prazer de viver na maior riqueza desta vida, que é, a alegria.
O pensamento negativo é o sonho das pessoas derrotadas pela própria natureza, que ela traz no seu bojo interior, onusto de pútridas idéias de sofrimento e dor.
Aliás, são pessoas possuidoras de grande poder negativo, posto que, destruir é bem mais fácil que construir.
Mau-olhado, olho gordo, inveja, ciúme, ódio, rancor e afins, são suas "virtudes", seus sonhos emanantes realmente afetam os nossos afazeres.
Logo mais, falaremos dos bons sonhos e suas ótimas conseqüências, bem como... dos exemplos das energias negativas, que causam prejuízos aos humanos que vivem agrupados em seus pesadelos etc...
Para sonhar não existe idade e, todo o sonho quando perseguido, torna-se sonho literalmente, e mais, realizado, plasmando-se com certeza!
Quando nascemos e crescemos, somos concitados a aprendermos a falar a nossa língua, como necessidade básica de sobrevivência. Porém, descartamos o interesse em aprender outros idiomas. É exatamente o que acontece com o sonho! Já assim, agindo com nossos sonhos, acabamos por esquecê-los completamente.
Geralmente o sonho tem uma linguagem própria, instigando-nos às novas descobertas de comunicação.
Muito perdemos ao desdenhá-los, pois, ele é a verdadeira linguagem do nosso subconsciente, ou da nossa alma...

1- Fixação para sonhar e decifrar o sonho!

É constante o sonho na nossa vida, porém, não atentamos para tal riqueza que poderia
modificá-la, orientando-nos nos caminhos de sucesso.
Agora mesmo, em que estou grafando estas palavras, tenho laivos de cochilo, posto que, sopitado ouço vozes com frases inteiras, emanadas do meu interior, como se fora um sonho real e, na maioria das vezes passo para a tela do computador essas escritas.
No estado de vigília acontecem agradáveis revelações aos estudiosos e atentos aos sonhos.
Frações de segundo reveladoras de sabedoria armazenada no nosso interior, talvez, angariada em outras vidas, que equaciona terríveis problemas, que vêm até nós para o verdadeiro aprendizado desta passagem pelo planeta terra.
Quando não, são psicofonias, psicografias, etc... colocadas para o exterior do nosso ego.
Como há duas formas de evolução, atentamos para o aprendizado do sofrimento e o da
sabedoria.
Quando não alcançamos a devida sabedoria, então teremos de aprender pelo açoite, posto que, o ignorante não haverá de agir sem ferir involuntariamente, causando dor, porém, terá de resgatar essa dor, para aprender senti-la em si mesmo, este é o preço do aprendizado terreno.
O sonho decifrado é, uma das muitas formas do aprendizado inteligente.
Como se ele alertasse para a devida dor que lhe espera, então, precatado prepara-se para evitá-la, passando imune por este processo dolorido de aprendizagem.

2- Lembrar do sonho

Você poderá afirmar categoricamente que não sonha, mas, estará redondamente enganado.
Todos nós sonhamos, é impossível estar vivo e não sonhar. Você pode perfeitamente sonhar e não se lembrar do sonho. Mas, se você fizer um treinamento endógeno, verá fluir sonhos e soluções fantásticas em benefício à resolução dos seus problemas. Você pode nomeá-los com muitas nomenclaturas e... essa onomástica redundar simplesmente em: sonho. Poderá chamá-lo de viagem astral, devaneio, delírio etc... Simplificando para apenas sonho, você terá mais liberdade em desvendá-lo à luz da sua materialização. A família do sonho é enorme, seus parentes são: percepção extrasensorial, mediunidade, visão, sonambulismo, distração, intuição, telepatia etc... Bem... você deve em primeiro lugar perder o medo que avassala o seu coração, ou mente... Procurando o equilíbrio, anote seus pensamentos distantes, seus devaneios, e seus
sonhos lembrados. Assim fazendo, vá associando-os com acontecimentos do seu dia-a-dia.
As informações nos chegam sem parar, a todo o momento recebemos dicas da própria
natureza do planeta. Mas, a nossa distração é tamanha... que deixamos passar desapercebidos os toques, que tentam-nos passar através da energia de cada pensamento.
Quando dissemos: tentam-nos passar, referimo-nos às muitas interpretações como: Eu
maior, eu superior, mentor espiritual, amparador, subconsciência, consciex, anjos, Espírito Santo, Deus, Jesus, Maomé etc...
Onde estivermos, aí estarão sonhos e informações.
Alguns estudiosos traduzem-no aproximando-o dos estados: alfa, beta etc...
Outros, entendem como espíritos assediando o sonhador, etc...
Bem, as terminologias, nomenclaturas, e outros tais, a nós não nos importa, porém, o sonho existe como alimento do espírito, na formação de uma vida paralela do ser humano.
A ciência pode até discordar peremptoriamente da nossa tese simplista, ao compararmos o sonho com a hipnose. Hipnose, em grosseira tradução é, sono profundo. Através deste sono profundo, o hipnólogo nada mais faz do que o hipnotizado sonhar, através de suas sugestões, revelando então o seu sonho interior... Baloneamento, este verbete traduz-se em uma semicatarse, uma espécie de desconserto mental, deixando o indivíduo meio incorporado por alguma energia estranha, como uma forma de sopitamento, ou sonambulismo meio consciente.
Às vezes em situações assustadoras, nos acontecem coisas estranhas, a exemplo de estarmos sonolentos, dirigindo num trânsito caótico e, quando deparamos estamos alguns quilômetros adiantados, sem a nossa devida consciência, como uma amnésia qualquer. O nosso viver é uma constante, jamais dormimos literalmente, pois, quando acordados, geralmente estamos produzindo alguma atividade normal do nosso cotidiano, porém, quando vamos para a cama levamos os nossos problemas, embora, não queiramos que assim seja, mas, não temos o controle sobre os nossos sonhos, já que, eles são equacionadores de problemas. Então, a nossa mente espiritual começa a viver uma realidade virtual meio desordenada ao nosso entender, mas, o nosso espírito está vivendo em outras plagas, como se estivéssemos num país exótico e seus costumes, então ficamos meio perdidos. Nas fases etárias da nossa vida é exatamente o que acontece com a gente, quando criança, nada se entende dos assuntos adultos. Isto quer dizer que, a ordem dos fatores não altera o produto em pauta, mesmo parecendo-nos que, nossos sonhos são verdadeiras metáforas, e são!
Jesus, muitas vezes ao dirigir-se aos seus discípulos falava-lhes por parábolas e,
poucos entendiam-nas. "Aquele que não nascer da água e do espírito, jamais verá a glória de Deus, ou o reino dos céus..." Frase esta, que se trata do batismo pelas águas, simbolizando a lavagem dos pecados do homem batizado, jungida do arrependimento profundo das suas mazelas etc... Assim a nossa alma, através dos sonhos quer traduzir suas parábolas através da nossa própria mente, ou inteligência, provocando um estado evolutivo de aprendizado.

3 - Pesadelo

Às vezes você se encontra em palpos de aranha, suas apreensões para com o futuro são enormes, mas, temos frases belíssimas para esse estado de espírito amargurado: “Olhai os lírios dos campos que não ceifam e nem fiam, no entanto, nem Salomão em”. toda a sua glória vestiu-se como a um deles.”“. Aqui está uma frase maravilhosa, dita por Jesus, amenizando o seu pesadelo futurista. Esse mesmo Jesus, teve seus pesadelos, quando pediu ao Pai que passasse o cálice amargo, ou mais ainda, acérrimo, da sua crucificação, porém, que fosse feito a sua
vontade... prevalecendo sempre à vontade de Deus, amém... O mesmo Jesus que, quando orava para preparação do seu próprio calvário, teve medo
e suava gotas de sangue, enquanto seus discípulos simplesmente dormiam, então, temos exemplos de sonhos e pesadelos auferidos pelos grandes luminares da
humanidade etc...
Continue sonhando, amigo, sonhos confortadores, de um futuro feliz, e se for persistente, seus pesadelos serão metamorfoseados em paz e alegria de viver. Se você contar os pesadelos, pelos quais, passou na sua existência, ficará extático ao avaliar a desmesurada força que possui.
Quando nascituro já se preocupava com o desconhecido mundo em que habitaria, tendo que, o que mais nos fustiga a alma é o medo do desconhecido. Toda essa eternidade de pesadelos e sofrimentos, passou sem que você pudesse dar conta de tal rapidez. Então... ter pesadelo com o futuro é sofrer dobrado, mesmo correndo o risco de tudo ser modificado para o melhor.
A mesma boca que chora, pode rir! Se lhe for possível ria sempre, pois, custará bem menos e trará saúde psicossomática, deixando-o livre das toxinas dos pesadelos e das preocupações com o futuro.

4- Como sonhar

A pessoa religiosa está sempre induzida aos bons sonhos, ao ouvir o evangelista falar de Deus e suas benesses, trazendo força para dentro de si, através do maior de todos os sonhos que é, a fé! Já se escreveu muito sobre a fé, quando dizemos que o crente é que conduz o seu destino através da fé, nada mudou no ensinamento milenar de Jesus, e outros luminares dos povos.
"Vai em paz, a tua fé te salvou"! Ora... somos unicidade cósmica, portanto, possuímos os mesmos atributos de todos, em sonhos bons, ou maus, temos o livre-arbítrio em seus desenvolvimentos, ou escolhemos uma coisa, ou outra... "Vá perturbado, a tua fé te condenou!"
Uma frase que, mostra o sonho do negativismo completo. Deus e seus anjos se manifestaram, desde a antigüidade, aos seus servos, segundo os Evangelhos, através de sonhos. Então... sonhar corretamente é, manter-se poderoso e orientado nas suas atitudes diárias. Mas, como posso orientar os meus próprios sonhos, parecendo paradoxal quando se diz que, não temos acesso para modificá-los? Bem... às vezes por força de expressão tendemo-nos à radicalização dos fatos... Orar, rezar, e concentrar-se nos bons pensamentos é o mesmo que se converter ao
estado de benemerência profunda, ou seja, induzimos os nossos sonhos para que sejam bons, portanto, não sendo muito fácil, mas, perfeitamente possível: "Tudo é possível àquele que crê, pois, mesmo que esteja morto, viverá"! Falaremos aqui, no capítulo especial dos sonhos, de experiências concretas, forjadas pelos sonhos de pessoas íntimas e de ilibada probidade, ou seja: redundantemente honestas.
Poderíamos escrever sob a égide de um dicionário de sonhos, que possa existir nas livrarias, mas, queremos colocar exemplos e comparações estatísticas e deixar a análise para você, leitor.
Não queremos aqui ficar decifrando sonhos por antecipação, dizendo que: sonhar com rato significa isto e mais aquilo, ou com cobra, ou outra coisa corriqueira do nosso cotidiano etc...
Vamos fazer uma narrativa sobre um famoso sonhador eclesial – quem não conhece a
história bíblica de José do Egito?
José sonhou com sete vacas gordas e com sete vacas magras, com sete espigas etc...
E, interpretando seus sonhos ao rei, vaticinou sete anos de seca no Egito, após, sete
anos de fartura etc...
Na realidade, não passaram de metafóricas visões interpretadas a Faraó... Já que, neste sonho de José, não dá realmente para se ter uma descrição nítida, como explica uma película cinematográfica, então... sonhos são parábolas.
Vamos a alguns relatos de sonhos de pessoas confiáveis, como já afirmamos anteriormente:

5- capítulo especial dos sonhos

Relato 1

O Sonho de uma filha narrado ao pai:
Pai, esta noite sonhei com o meu namorado e, ele estava de terno e gravata, e isto é muito estranho, posto que, há muito o conheço e nunca o vi trajando-se socialmente. Porém, com grande constrangimento, afirmo que, ele será morto, ainda esta semana... Mas, como você pode afirmar assim, friamente... É certeza meu pai, pelo discorrer dos fatos no sonho, e por um forte sentimento que me aflige a alma. Bem... já acostumado com acontecimentos semelhantes, aquele pai não ficou muito tranqüilo, porém, distraidamente continuou com a sua lide... Porém, no final do período demonstrado pelo sonho, o fato se consumou.
Agora, sonhar com alguém se trajando com terno e gravata, realmente nada indica a uma pessoa normal de que alguém vá morrer.
No entanto, não podemos desprezar a interpretação perfeita da jovem, que sonhou com a morte do namorado.

Relato 2

Liga-me um amigo e relata um sonho:
Estava ele dormindo, sendo acordado com uma voz, dizendo-lhe um número... Não ligando muito ao que lhe dizia aquela voz, retornou ao sono e... novamente foi interrompido pela voz dizendo-lhe o mesmo número... Após, repetir por várias vezes aquela ocorrência, este amigo anota o respectivo número que, no princípio era composto por seis algarismo e, agora somente por quatro. De posse dos algarismos, jogou no bicho e ganhou uma razoável quantia. E, estava infeliz, pelo fato de não ter jogado os seis números, pois, lhe faltaram dois algarismos negligenciados por ele ao ouvir a voz nas primeiras chamadas... O simples fato de sonhar com números, não traduz ao pé da letra que, pode-se ganhar numa sorte grande.
Há interpretações de sonhos que envolvem alguns animais e, seus sonhadores associam-nos aos jogos nos bichos etc...

Relato 3

Uma irmã sonha com a outra e, esta lhe aparece de preto saindo de dentro de um auto de uma companhia de serviços elétricos, e lhe diz:
- Quem é aqui, que vai me dar conselhos?
A pessoa que sonhou conta o seu sonho para sua família e, após, dois dias sua irmã que morava distante da família, liga à sua mãe... querendo falar com o pai para lhe pedir um conselho e, em seguida vem visitá-los e ratificar o pedido ao pai, enquanto, ao mesmo tempo em que, chega um auto da companhia de eletricidade, com um funcionário querendo conversar com o responsável acerca da linha elétrica etc...
Aqui denotamos muitas similitudes e, portanto, premonições.

Relato 4

Uma jovem que mora num sítio, sonha com a sua vizinha, estando ambas no sítio vizinho, aparece um trem e, a vizinha lhe diz:
Aqui dentro deste trem já tem um, mas, cabe mais um.
A jovem quando acorda tem a sensação de que duas pessoas irão morrer, sem saber
quem são... Em conversa com a família, logo de manhã, relata o sonho e afirma: duas pessoas
conhecidas irão morrer. Às duas horas da tarde, falece um grande amigo da família, e às duas horas da manhã, falece um parente bem próximo da família.

Relato 5

A mesma jovem sitiante, conta ao pai que teve um sonho com a piscina da família e diz:
- Pai sonhei que em tal lugar, tem um vazamento de água e, bem por isso, existe um desperdício de água etc... O pai já acostumado com os sonhos da filha e seus costumeiros acontecimentos
plasmados, responde à filha:
- Filha, mostre-me o lugar do vazamento.
Ambos foram até o devido lugar do suposto vazamento, e ela lhe mostrou o local que era debaixo do piso que circundava a piscina e, ela demarcou com giz o lugar etc...
O próprio pai pega uma ferramenta e cava, surpreso mais uma vez, encontra um enorme vazamento que trazia prejuízo com a falta de água doméstica. São sonhos que, relatados como viagem astral, traz mais emoção, ou comoção...

Relato 6

Sonho acordado

Meu pai, ou seja: o papai deste que lhe escreve, e que já não está mais entre nós, tinha muitos relatos:
Certa madrugada, meu pai subia a rua, pela qual, transitava todas as manhãs dirigindo-se
ao seu serviço, fato ocorrido mais ou menos entre 5 e 6 horas e, ao passar por uma pequena pilha de tijolos, sobre a qual, encontrava-se um seu amigo sentado, cumprimenta-o:
- Como vai, fulano, tubo bem, e a família?
O seu amigo dá-lhe o devido retorno:
Tudo bem... etc...!
Após caminhar umas três quadras, o meu querido pai lembra-se de que aquele seu amigo já havia morrido e, olhando para trás, certifica-se de que não havia ninguém sobre a pequena pilha de tijolos...
Alucinação, sonambulismo, estado hipnótico, bem... amigo leitor, estamos escrevendo relatos concisos, ou lacônicos, para que você tire suas conclusões...

Relato 7

Sonho projetivo

Uma de minhas filhas, que não conhecia a residência do namorado de sua irmã, portanto, de outra minha filha... Fez ela uma projeção astral, como se fora uma espécie de sonho, e adentrou-se na residência do seu futuro cunhado e vasculhou todo o ambiente etc... Chamando-nos, relata aquele passeio com precisão extrema, e confirmado os fatos, realmente aquela residência era exatamente como aquela narração projetiva.
Nestes casos, jamais se deve abandonar a cosmoética!
Pois, podemos treinar o nosso eu interior a sair do corpo, e navegar pelas cercanias, ou pelos confins universais, conquanto, teremos de respeitar a privacidade alheia!

Relato 8

Sonho hipnótico

Uma regressão hipnótica representa um sonho impregnado na alma da pessoa, já que, essa pessoa sob a orientação do hipnólogo vai até outras vidas e faz relatos impressionantes.
Em transe hipnótico um jovem descreve seus primeiros dias de vida, descrevendo seus brinquedos, suas roupas, até as pessoas que estão envoltas do seu berço discutindo o seu nome de batismo e, narrando cinco nomes, e sendo quase um nascituro.
Uma sessão corriqueira de hipnose, mas, que deixou-nos admirados pelas lembranças
quase intra-uterina.
Fato confirmado com a genitora do jovem, que testificou a veracidade das lembranças dos nomes por ele citados etc...

Relato 9

A maldade grassa o coração dos homens, e assim sendo, Joaquim, um cara inteligente, muito letrado, procura o jovem Eusébio, morador de uma favela. Fazendo-se passar por grande amigo de Eusébio, que era um jovem de dezessete anos, e que nunca conhecera seu pai... Resumindo, Eusébio começa um trabalho de aliciamento mental do jovem Eusébio, dentro de uma sutileza hipnótica. Após analisar profundamente a índole de Eusébio, induz o jovem a sessões de hipnose. Vários meses foi o trabalho macabro de Joaquim, fazendo de Eusébio um pseudo-herói, capaz de roubar os bancos, matar seus seguranças se isso fosse preciso etc... Condicionou a mente do jovem, que foi até uma determinada agência bancária, rendendo todos que estavam presentes, roubou de mão armada e teve a sorte de não precisar fazer uso da arma. Levou o produto do roubo até um recôndito lugar, depositando-o numa barrica enterrada no chão e voltou à sua casa.
Porém, não se lembrava de nada do que ocorrera.
Estava usando máscara e por este motivo dificultou a investigação deste crime...

Relato 10

Tenho dois amigos, um deles é mais novo do que eu, e outro é uma mulher também mais novo que nós dois. A amizade desse meu amigo já perdura de longa data, há muitos anos somos bons
amigos, e mais recentemente, ele me apresentou ela, bem... a minha nova amiga começou a freqüentar o meu lar, e fez boa amizade com minha esposa e meus filhos, imiscuindo-se nessa amizade toda, nossas famílias. Para resumir essa história, e sem nenhuma espécie de cabotinismo, pudemos notar certo ciúme em relação ao meu e a minha amiga, coisa esdrúxula, que aconteceu entre essas boas amizades...
Porém, antes mesmo de qualquer reação, uma de minhas filhas sonhou com os dois amigos, e que ele batia com um caminhão em meu carro, e o amassava bastante, a ponto de não poder me locomover com o veículo, porém, na seqüência de seu sonho, ela, a minha nova amiga, vinha e propunha a me ajudar a sair daquela situação hilária... Na realidade esse sonho metafórico veio logo a se plasmar. Certo dia esse meu querido amigo de longa data, me chama para uma negociação, e como era interessante para ambas às partes, lá estávamos nós realizando aquele
empreendimento, quando, sem mais nem porquê, o meu amigo começa a me espicaçar, querendo mesmo me tripudiar, e logo ressaltou o tal sonho descrito pela minha querida filha, e não outra... o assunto começava tomar alguma proporção, quando de repente, ressurge no meio das nossas transações a nossa amiga. E, bendita a hora na qual ela apareceu para apaziguar nossos ânimos... Deduzimos que pôde tudo aquilo acontecer, pelo mero ciúme de mais uma amizade...
- Como podemos entender os sentimentos da mente humana?
Hoje estamos todos em paz...
Neste caso em particular, podemos deduzir que as pessoas crescem com suas ansiedades e carências mil, por este simples motivos vemos acontecimentos realmente sem nexos acontecendo a todo o momento.
Às vezes, até mesmo crimes hediondos acontecem por banalidades, um simples desacato, um olhar de soslaio, qualquer mal-entendido podem trazer graves conseqüências, e deve ser por estes fatores que existem os provérbios populares:
"Quanto mais rezo, mais assombração me aparece", ou “Para encontrar com o diabo”, não precisa sair de casa “.

Relato 11

O próprio autor, que neste momento lhe escreve, sofre de acrofobia, e tem consciência
de que são seqüelas de uma de suas vidas pregressas. Estava em meditação profundo, prática que cultivo desde a minha mais tenra idade, quando regressei em uma de minhas últimas vidas.
Recordo-me que subia em um prédio de uns dez andares, e pelo lado de fora, por uma escadaria semelhante a qualquer escadaria que existe no interior de qualquer prédio convencional. Bem, subia como se morasse ali, e alguém estava sentado em um de seus degraus a uma altura bem razoável, e ao passar por esse alguém, escorreguei, despencando lá das alturas, vim a colidir-me com a cabeça sobre o trilho, sofri muito medo logo que escorreguei, e aquilo me pareceu uma eternidade, até que bati com minha nuca naquele assassino e maciço ferro, por onde correram milhares de vezes as rodas de muitos vagões, suportando muitas tonelagens... Com o medo da morte, coisa bem natural de quem está vivo, pensei mil coisas em fração de segundo, e o meu pavor se acabou plenamente quando literalmente morri, apercebendo-me de que saía do meu corpo, e tive já naquele instante a consciência de que me desencarnara, olhei o meu corpo estirado e inerte, enquanto, por ele passava um jovem soldado fardado em verde oliva, nem dando trela ao meu belo corpo estatelado no chão, apenas pensei sobre a falta de solidariedade humana, mas, me conformei, pois, já estava morto.
- E, às vezes me pergunto, o que será mais real, esta vida, ou os nossos sonhos?

6- Conclusões:

Nossos sonhos residem no nosso interior, no nosso âmago, posto que trazemo-los até mesmo de outras vidas. A exemplo de constantes pesadelos, que vêm para castigar a cabeça de muitos de
nossos irmãos, que procuram muitos especialistas, e nada conseguem, portanto, a ciência médica com todo o seu mérito, e o nosso reconhecimento, não cura esse deletério da alma, pois, essa cura processa-se pela natureza cósmica. Como é o caso exposto anteriormente. Em estado de transe hipnótico, podemos regredir às vidas passadas, e muito cautelosamente, podemos reviver nossos pesadelos e conscientizarmo-nos de que eles não pertencem a esta nossa existência, proporcionando a tão almejada cura de nossas mentes conturbadas.
Através dos sonhos chegaremos à realidade, antes de conseguirmos nossos intentos,
temos de sonhar, e sonhar por longos anos de sonhos intermitentes, aí sim alcançamos
nossos escopos, nossas, metas e nossos desejos.
Poderíamos ficar relatando tantos outros sonhos, mas, na realidade o que propomos a
você leitor é:
Fique atento às informações dos seus sonhos, sejam eles quais forem, pois, todos trazem significados preponderantes para que você se projete nesta vida com sucesso... Às vezes, ao dobrarmos uma esquina estamos pensando em alguém que, de súbito surge em nossa frente, então comentamos:
Oh! Fulano, estava pensando em você, quase neste momento...
E, o Fulano pode brincar... fazendo trocadilho:
“É transmimento de pensação!” – Eu também estava!
E esta ocorrência é esquecida de imediato... porém, se ela fosse repensada, poderia ser um exemplo de telepatia, se os telepatas se pusessem a um treinamento direcionado ao bem, naturalmente poderiam ter suas vidas facilitadas pelo poder do pensamento positivo!
Quantos exemplos de pessoas sonhadoras, que sonharam em ter, ou ser alguma coisa,
e foram e tiveram! Quando persistimos no nosso sonho, fatidicamente ele se concretizará.
Se alguém tem um forte desejo de ser um profissional, conseqüentemente sonha que
está exercendo esta profissão.
O decorador não pode possuir um tempinho que fica em devaneio decorando algum ambiente mental, vislumbrando a beleza da sua arte.
O sonho é o projeto que vai se formando, como um desejo esboçado na prancheta do engenheiro, até ir para o canteiro de obra no assentamento dos primeiros tijolos, e com o decorrer do tempo lá está a grande e formosa construção.
A mente humana, por ser pensante, indubitavelmente é a maior arma que pode existir na terra. O desejo se plasma, quando coletividade sonha em pensamento, em uníssono, o seu poder é desmesurado.
Um povo se conhece pelos seus ideais, ou pelo que ele sonha...
O sonho de um povo fica arraigado no seu subconsciente coletivo, daí as raízes continuarem inabaláveis. Quase uma espécie de condicionamento social.
Difícil será desaparecer o carnaval do Brasil, bem como o futebol, o samba etc...
O sonho do brasileiro é inteiramente lúdico, homérico, literalmente um sonho, assim sendo, faz dele um povo amigo, cordial, anfitrião e cheio de calor humano.
O sonho americano é voltado ao poder, ao dinheiro, já que carrega a pecha de um povo de raiz semítica, e não podemos desconhecer que o judeu é próspero monetariamente... Como foi o povo romano no auge do seu poder...
O sonho da beligerância, ou da conquista, dotes de alguns povos etc...
Tudo é sonho, principalmente esta nossa vida, tão efêmera, que muitos valorizam-na para praticar o mal.
Vejamos o sonho do Natal, ceias recheadas com perus e nozes, bem... isso na mesa de quem pode, é claro, enquanto a maioria passa fome, embora, alguém queira fazer muita caridade nesse dia
É com certeza a hipocrisia globalizada, iniciando na Europa e percorrendo as Américas, enfim atingindo todo o mundo.
E... nossos sonhos vão se plasmando...
Na realidade nascemos de um sonho, quando aqui chegamos, sem consciência de nada, encontramos um mundo estranho e sem lógica, tanto que na nossa infância questionamos nossos pais e irmãos, e também uma certa variação de raças e cores...
Muitos se perderam no caminho, cometendo alguns despautérios, por não se adaptarem a esta vida, crises existenciais podemos vislumbrar a todo instante, até mesmo pela mídia que adentra o nosso lar para nos mostrar a catástrofe humana cheia de sonhos e pesadelos.
O Natal é um sonho fabricado para comercializar os bens desta vida, o homem se aproveita do sentimento maior de religiosidade de seus irmãos, e fazem a casa de nosso Pai um grande magazine, creia, aliás isso é bem antigo, vejamos o que disse Jesus aos mercadores que estavam na sinagoga, e pense nos milhões de mercadores vendendo o bem maior, a pseudo-salvação de nossas almas e, verifiquemos mais essa veracidade de sonhar com um mundo paradisíaco.
João 2; 16
16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da [casa de
meu Pai] casa de negócio.

Quanto a essa data, e nossos sentimentos, discorremos logo em seguida, veja:

Natal

Do Papai Noel
Mais um sonho de Natal
Não estranhes minha filha,
És poema, és poesia.
Do oceano, és minha ilha.
Do diamante, és minha gema,
Pérola – diadema!
Agora entendo,
O que era noite
Fez-se dia!
Era cego, e não sabia...
És poema, és poesia.
Quem te julga, não se enxerga,
Manqueja da mesma perna.
Galho da mesma cepa,
Farinha da mesma saca.
Amor, não te aborreças,
Com frutos da mesma cesta.
Mar revolto, maresia.
Rodeada de problemas,
Mas, o Cristo já dizia:
É a vida, fantasia...
Já fui cego, pois, não via.
Agora compreendo,
Tormentas e calmarias...
Não pasmes nem te espantes,
Não estranhes minha filha,
Caminhes sempre avante,
Tudo passa como dantes,
Dias, dias, só são dias...
São apenas mais poesias...
Creias, e lutes sempre,
Como fui, hoje és semente!
Sejas crente – gente é gente...
Cuides dessas almas,
Amadas e inteligentes.
Amo toda a família,
E até... aqueles parentes...
Ames – ames e não temas,
Deus é contigo,
Terás muitos amigos,
Contes comigo,
Enfrentes o perigo,
Levantes tuas antenas.
Olhes lá na frente,
Não mires apenas ao teu umbigo.
Eis o conselho contundente,
Do teu eterno amigo,
Do papai Noel, com muito amor!
DEUS NASCEU
Alguém nasceu,
Rymond de Jesus,
Ou, mais um hebreu?
Osvaldo da Cruz?
Ou, mais um ateu...
Nasceu Confúcio,
Ou será Petrúcio?
No seu coração
Que nasça Deus,
E, no meu,
Que nasça Alá.
Javé, ou Jeová
Oh... "my God"
Vê só se pode...
Que tal,
já ser Natal...
O ano inteiro
Só alegria,
Sem guerra quente,
ou guerra fria,
Matando gente,
Que agonia
Cheia de cruz.
Ghandi, Buda e Jesus,
Nascem a qualquer hora
Dentro, ou fora
De manjedoura,
Trazendo luz,
E... paz duradoura,
Que nos seduz!
Não ria, não é engraçado,
É o Natal de todo dia,
Que a gente sempre adia,
É apenas o Natal postergado,
Que há muito já devia,
Ter sido comemorado!
Passou a hora, passou o dia, passou o mês, afinal já é Natal mais uma vez!
Feliz Natal.
Abraços do,
Natalino Maometano Budista de Jesus,
e, para variar... também do,
Campos

Mais um ano

Mais um ano na eternidade,
Quiçá, repleto de bondade...
Somos nuvens passageiras,
Buscando de várias maneiras
De como encontrarmos a paz.
Ame, o quanto for capaz...
Meu amigo, minha amiga,
Trabalhe como formiga,
Mas, não se estresse demais.
Leitor, é tão singelo
Falar de amor e união.
Você, é meu vizinho,
Além, de ser meu irmão!
Aliás, é o que mais se fala,
Desde os dias de Adão!
Mas, a paz ainda se cala
No nosso coração...
Prepare o seu traseiro.
Plante seu marmeleiro,
Eis a vara do marmelo...
Ou... prefira seu chinelo.
Você é o plantador,
E, sabe qual é a dor
Do fruto que vai colher.
A semente, você escolhe,
Sabendo o que vai nascer.
Mais um ano pela frente,
Entusiasmo, sê valente!
Tempo frio, tempo quente...
Os luminares já diziam:
Amor e paz reluziriam
No coração da gente.
Você pode...
Você, é mais rica do que pode imaginar.
Sua maior preocupação deveria ser a grande hecatombe, que se chama morte.
Pense bem, quando você era muito pequena ainda, à uma maneira qualquer alguém lhe disse a mais óbvia verdade:
Um dia você vai morrer!
E você assimilou essa idéia, afinal... todos passaremos por ela, e o tempo passou, e você também, enfrentando muitas tormentas pela vida, até chegar em mais uma do atual momento.
E, você muito poucas vezes pensou na maior "catástrofe de sua vida, a morte". -
Estamos mentindo?
Agora, sua mente lhe prega a maior peça, querendo que você se afogue num copo com água, besteira, tudo nada vida passa minha querida.
Ao chegar a esse mundo, desde nascitura... uma frágil criatura, foi protegida até agora por Deus, que é o ser mais rico de todos os universos, e você é a sua filha.
Então por que esse desespero?
Confie em Deus, e tudo pode mudar do dia para noite.
Mostre essa verdade a todos os desesperados que você conhece, fazendo-os entender o óbvio!
Que a paz e o amor invada o seu coração,
A vida é um belo sonho àquele que está despido da maldade, então, viver é muito prazeroso.

Sonho da paz

Viva sonhando em paz!
O sonho nosso de cada dia
Sonho sonhado,
Um dia plasmado!
É assim que acontece,
Ás vezes chorado,
E, amargurado,
Ás vezes alegre,
E sorridente.
Bem acabado,
Ou interminado,
Sorrindo pra gente.
É a vida mais bela,
Madura, ou donzela.
Qual é a importância,
Hoje, ela é verde,
Mas... logo amarela.
Pomposa, airosa,
E, no fim é singela.
É a vida da gente,
Quanta importância,
Muito valorizada.
Muita inconstância,
Vivamos agora,
Amando, amando,
A mando de Deus,
Mastrúcio, ou mentruz,
Qual é o remédio,
Ao verdadeiro ateu?
Vamos embora,
Essa é a lei,
Choremos agora
Pela nossa grei.
Começamos plasmado,
E, agora pasmados,
Olhando de lado,
Quantos necessitados,
Piedade, nosso Deus.
Está em andamento,
O verdadeiro mandamento,
Que é, sempre amar,
Arianos, ou hebreus.
Somos nada na vida,
Quase sempre atrevida,
Batemos no peito,
Humildade não somos,
Somente vaidades,
Porém, ainda há tempo,
Pensemos direito,
Dentro do peito,
Temos o templo,
Somos os gomos,
Dessa fruta bendita,
Nosso glorioso Deus.
Deus é amor!
Muitos janeiros
Já se passaram muitos janeiros,
Todos os meses dos anos,
Que são muitos, dos últimos ao primeiros.
Muitos sonhos – muitos planos.
Pouco dinheiro.
Sonho campeiro,
Simples e modesto,
O último pode ser o primeiro,
E o primeiro pode ser o resto.
Sonhar, é como brincar,
De realidade, que nos surpreende,
O tempo passa, o tempo chega...
Falta-nos o fôlego, falta-nos o ar,
E... a vida nos faz teimar.
Porém, pouco dela se entende,
Quanto mais a gente se entrega,
Leva dela, muitas esfregas,
Que a nós nos faz queimar.
Odiar jamais, odiar...
Amar sempre, amar...
O amor é o maior sonho,
Que na terra se faz sonhar...
Sonhos inacreditáveis,
Que a nós nos colocam instáveis,
Sem sabermos acordar,
A realidade é tamanha,
Jamais pode ser artimanha,
Não é chute de bola na trave,
É a rede a balançar.
Às vezes, alegria,
Morte, ou namoro.
É o dia-a-dia
Com presságios e agouros,
Podendo ser prata, ou ouro.
Que nos demoram a chegar.
Sonhos alvissareiros,
De dezembro a janeiro,
Que nos fazem acordar...
A realidade é esta,
De graça... até injeção na testa.
Vamos levar a vida,
Com saúde, inquietude,
Ou até com ferida,
Conferida, repartida,
Gosto e partida.
De um jogo, ou de uma ida...
De velhice, ou juventude,
Aqueçamos nossas virtudes.
Alegremo-nos, deixando o tédio,
Este é o verdadeiro remédio...
As vidas irão e virão,
Giramos à pião,
Às vezes à contramão,
Não mandamos em nada,
Junto de uma manada,
Cortamos velhas estradas,
Que já foram muito pisadas,
É a sala de aula, com risadas,
É o homem, é a meninada,
Quase sempre inocente,
Treinando para ser gente.

Veja que belo sonho:

“A vida é um sonho”
“Sonhar, é viver”

Então sonhei:

Quiqui está viva

Eis que, após um estampido muito forte, me vi pairando em espírito a presenciar uma vivência, enquanto ouvia uma voz grave a me dizer:
- Qui está viva
E, pelo que pude perceber, este título pretende refletir a nossa estada num mundo de vidas emblemáticas, portanto, velada em cada universo pessoal.
Esta obra inicia-se com uma novela psicografada por um mentor que, não acha necessário manifestar a sua identidade, honrando o nosso mestre maior: Jesus, com sua magnífica frase: “Pelo fruto se conhece a árvore”.

Lucas: 6
44 Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio [fruto]; pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam uvas.

Colocando-se juntamente com seus escritos sob apreciação do irmão leitor e dividindo com vários irmãos do mundo astral estas escritas, num diálogo formidável entre si, os quais se abnegaram em declinar também suas identidades.

“O escrevente”

Cálice diante da vida

Cale-se diante do seu cálice.
Agora, você é Baco o “enólogo”
Deus do seu próprio vinho.
Às vezes dá-se prólogo
A incomodar vizinho.
Se o néctar lhe for acre, sê forte!
Deus lhe mudará um dia,
Quando desistir da sua orgia.
Não tema a vida, tampouco a morte....
Se a estrela lhe brilhar no Norte,
Ou do Sul lhe chegar um guia...
Não pasme se do Leste lhe vier a sorte.
Cale-se diante do seu cálice!
Que a vida lhe seja pródiga
E, a todos nós seja bem-vinda,
Embora, seja: “Baco”, o enólogo...
Ou, padecer de vida linda...
Oh... Meu caro Baco,
Deixe de encher o saco,
Saia logo da berlinda.
Apesar de ser um forte,
Reconheça-se um fraco,
Pois, ainda possui vida finda!
Cale-se diante do seu cálice!

Não sabemos nada dos mistérios divinos, porém, os fatos se fazem presentes na nossa vida de pobres mortais, no nosso dia-a-dia nos mostram que as mudanças se eternizam, e quanto mais descobrimos, mais temos a descobrir, principalmente o quanto somos ignorantes na nossa própria existência de seres humanos.
Vamos então à novela moldada pelos nossos irmãos espíritos.

“ Quiqui, está viva”.

Enquanto escrevo, sinto a volúpia que me causa a presença amiga e benfazeja dos nossos fraternos irmãos.
Neste instante não tenho a menor idéia daquilo que doravante escreverei...
Meus mentores amigos, acabam de me ditar o título de mais uma escrita:
“Quiqui está viva”.
Então pergunto:
- O que, ou quem é Quiqui?
E a resposta a mim me chega incontinenti:
- Logo saberá, não se apresse...

Conforme vou escrevendo nem sinto a necessidade de pensar, o assunto e as palavras vão fluindo de maneira mágica:
Norma, uma senhora de média idade, moradora de uma cidade européia, de século XVIII na França, seu biótipo, mediano, cabelos agrisalhados, tingidos pela tintura de seus sofrimentos íntimos e lhe impostos pela vida, já que era bastante introspectiva.
Vivia tempos difíceis, viuvara de um esposo muito traquinas, como era a maioria dos homens de sua época e com quem vivera 45 anos – tinha uma família numerosa, moravam no campo e eram lavradores de terras férteis, numa fazenda herdada de seus sogros.
Formavam um clã de pessoas honestas e religiosas...
Demétrius, grego, que há muito viera morar em França, e ainda bem jovem conhecera Norma, uma bela lusitana... E desse enlace greco-lusitano nascera a bela e adorável criatura, Maria Quitéria (Quiqui) assim tratada carinhosamente, especialmente pelo pai.
Aquela família crescera até tornar-se uma comunidade familiar muito disciplinada e, cada um de seus líderes administrava uma gleba de terra.
Muitos hectares se faziam jus aos caprichos da sabedoria agronômica européia, pois, eram cuidados palmo a palmo e aquele que não desse conta do recado perderia o comando sobre sua gleba, passando para as mãos de outro aparentado que mostrasse maior eficiência no assunto.
Além da organização do plantio e das baias dos respectivos animais, sobressaltava-se o vergel da mãe natureza, sempre organizada e zelada pelas mãos artísticas de seus moradores a embelezar aquele paraíso terrestre, solos gramados sobrepunjado pelos inebriantes jardins floridos.
Alimentos jamais faltaram àquela comunidade trabalhadora.
O escambo era o lema que ali reinava.
Era uma comunidade voltada às experiências espirituais, avocando os espíritos, fato que traz consigo uma espada de dois gumes.
Assim disse o nosso mestre maior Jesus, o Cristo: “Neste mundo vós tereis aflições, mas, em venci o mundo e vós vencereis”

João 16 : 33

33 Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu [venci o mundo].

Jesus, sempre nos disse que as adversidades de nossas vidas são indispensáveis ao nosso crescimento espiritual...
Obviamente os espíritos existem para ajudar e atrapalhar, esta é a realidade, são energias veladas que a nós nos influenciam, provando a nossa fé na existência do bem e do amor e, resumindo, em Deus.
Duas vezes por semana reuniam-se na Casa dos Espíritos, nome singelo e peculiar dado ao local das meditações e orações.
Quando Demétrius chegou da Grécia, trouxe uma grande quantia em dinheiro convertido em franco, posto que seus pais eram abastados empresários gregos.
Sonhavam com um paraíso francês, pela fama da mais bela cidade do mundo a Cidade Luz, a Paris conhecida mundialmente, e iam mais longe, queriam paz, muita paz, um local retirado no campo.
Na vida nem sempre temos o que queremos, justamente na viagem que faziam de carruagem para chegar ao decantado paraíso, despencaram com tudo, carruagem, cocheiro, e cavalos em um despenhadeiro de 400 m de altura, não sobrando quase nada para contar a macabra história do desastre que, muito amargurou Demétrius, que os esperavam até então com muita alegria...
Demétrius, filho único, recebeu uma bela herança, fortuna deixada em feitio de testamento, pois, o jovem tinha apenas 22 anos, na época, jovem, belo, saudável e com outros dotes que se lhe pudesse atribuir.
O efebo, inexperiente, come a meter os pés pelas mãos, estava solapando parte da grande fortuna em suas orgias...
Realmente a solidão, lhe pegava fundo, estava ainda solitário em terras estranhas, até que chegasse seus tios e alguns outros parentes.
Via-se atoleirmado pelos conselhos e exemplos paternos diante dis fatos, mas, o vício libidinoso o afetara profundamente.
O pouco de bom-senso que lhe restara colocava-o muito deprimido e pensativo.
Então pôde concluir que, estava rodeado de falsos amigos. Porém, a maior parte de seu dinheiro estava preservada e seus bens de raiz assegurados, e obviamente sua fazenda a qual seria seu futuro clã.
Frequentador inveterado das tabernas e, numa bela noite de orgia, lembrou-se de um velho conselho paterno: Amigos e parentes são dinheiro no bolso.
Já estava sentindo essa verdade, pois, notava ser elogiado por seus contatos.
Um ancião muito experiente, morador da rendondeza dos cabarés, sobre seus 77 anos de idade presenciava as lambamças de Demétrius o jovem grego.
Sua modesta casa situava-se no caminho do principal prostíbulo o mais frequentado pelo nosso protagonista.
Pelo caminho transitava frequentemente com sua bela carruagem cunhada com o brasão familiar grego, o qual Demétrius preseravaria pelo resto de seus dias, aquele símbolo lhe trazia muito orgunlho.
E, Demóstenes, o sábio ancião, quando numa tarde crepuscular encontra com Demétrius que pervagava distraidamente em suas divagações, foi saudado calorosamente por Demóstenes e, que em seguida interpela o jovem:
- Olá Demétrius, como vai?
Atônito, o jovem se vê diante de um homem muito asseado, porém, com suas roupas rotas e amarganhadas, cabelos e barbas muito brancos e compridos; assustado, replica:
- Quem é o senhor?
- Meu jovem, não poderá se lembrar de mim posto que o carreguei no colo quando veio para este mundo.
- Mas... explique-se melhor, senhor...
- Sou Demóstenes, amigo de seus pais, há tempos...
- Houve uma época na qual fui sócio de seu pai, nababesca criatura...
- Era uma espécie de coringa, e viajei por toda a Europa aos interesses de nossa empresa.
- Porém, um mau dia comecei a freqüentar as tabernas e prostíbulos de antanho, estava sempre acompanhado de muitos amigos, e belas raparigas.
- Até Baco (deus do vinho e da orgia) sentia inveja de mim...
Demétrius admirou-se de não conhecer tão familiar e bizarra criatura, mas lembrou-se um nome muito conhecido dos gregos: Apolo... e deste ouviu falar muito, era alguém muito comentado em sua casa pelos seus pais, então lhe pergunta:
- Senhor Demóstenes, ouvi falar muito de um tal Apolo, mas, Demóstenes, nunca...
- Bem, fico meio acanhado em falar de Apolo, posto que o danado sou eu mesmo...
- Acanhado, por quê?
- Você sabe que o deus apolo é o da beleza e da formosura...
- Ah... agora entendi...
Demóstenes, não mais pertencia àquela vida degenerada há muitos anos, há muito havia-se regenerado, porém, custara-lhe muito, ficara na miséria plena, apenas com uma modesta casa para morar, justamente ali no caminho de sua perdição de há muitos anos passados, seus velhos e passageiros amigos haviam sumidos de sua vida.
Agora, o velho vivia de fazer bicos e biscates, não tinha mais familiares, parte ficara na Grécia, e marte falecera etc...
O jovem Demétrius ficou perplexo de encontrar com alguém que era tão familiar, e desconhecido ao mesmo tempo e que vivia nas mesmas condições de solidão que a sua.
Caiu a fixa, Demétrius estava procurando afeto onde realmente não existia, nesses antros só existe vaidade, pensou o mancebo.
Volta a lhe agüir o velho:
- Amigo e jovem Demétrius, gostaria muito de trocar algumas idéias com você, até acho que o seu querido pai iria gostar e muito.
Quando o velho pronunciou a palavra pai, o jovem debulhou-se em copioso choro velado, e discretas lágrimas rolaram sobre sua tez e, reposdeu-lhe:
- Sim, também ficarei muito feliz!
- Então, venha até o meu cubículo, onde sobrevivo atualmente, disse-lhe o velho.
Apesar de toda singeleza, Demóstenes primava pela higiene de sua modesta casa de sala e cozinha e banheiro, o ambiente cheira um perfume indescritível, alquns até aventavam entre si que, o inebriante perfume era algo m´sitico advindo do mundo astral.
Dentro do casebre.
- Meu filho Demétrius, como conheci seus pais, e sua família toda há 28 anos, e o tempo me sobeja, noto suas andanças, quando estou sentado à frente de minha modesta casa, e pelo brasão da sua família destacada na porta de sua carruagem pude chegar ao consenso de que você seria quem é, filho único bem aquinhoado, Demétrius, filho e herdeiro do meu velho amigo Heráclito.
- Inteligente dedução, mestre Demóstenes.
- Ora, quanta honra e orgulhosa presunção sinto ser chamado de mestre por quem tenho muito apreço, creia.
Enquanto pemanecia muita curiosidade na mente de Demétrius, conjetura-se consigo mesmo: “sociedade – amigos – falsidade...”
Porém, o velho continua a falar:
- Meu filho, deixei a sociedade com o seu magnífico pai por minha livre e expontânea vontade, antevendo sérios problemas no futuro, pois, estava jogando minhas economias na lata de lixo, todos os meus bens amealhados durante minha existência, e aquela nefasta atitude com certeza afetaria a nossa sociedade.
Seu equilibrado pai, seguiu em frente acumulando fortuna, equanto eu o supérfluo cultivava o vício da minha concupiscência e de meus pseudo-admiradores-amigos...
- Se não objetar, quero lhe fazer uma proposta plena e despojada de qualquer interesse, seja qual for!
Responde-lhe o jovem:
- Fique à vontade.
Então começa a bateria de perguntas e respostas:
- Demétrius, fale-me, o que pensa da vida?
- Caro mestre, a mim me parece uma grande enganação...
- Démétrius, eu diria que é, o nosso grande aprendizado.
Retruca Demétrius:
- Má escola!
Demóstenes, sutilmente inicia uma séria de aconselhamentos ao jovem de mente estouvada, mostrando-lhe o cálice da vida, baseado nas escrituras Sagradas, com a passagem pelo calvário do mestre Jesus... dizendo que pode ser doce ou amargo, dependendo do bom ou mau plantio que fizermos em nossos dias de cultivo na terra de nossas vinicultura etc...

Marcos 14 : 36

36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este [cálice]; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres.

Apesar de sua humilde situação quis mostrar ao jovem, determinação e garra, para vencer a si próprio nessas lutas intrínsecas que os homens travam consigo mesmos.
- Demétrius, começa a se encantar com a presença carismática do ancião Demóstenes, após ouvir do velho, histórias fantásticas sobre as ilhas gregas, entre as pausas de seus aconselhamentos.
Demóstenes exorta carinhosamente o mancebo, dizendo-lhe já muito rico, como fora seu pai Heráclito, em tempos áureos, porém, como você, fui alimentando pessoas que são realmente aproveitadoras inescrupulosas “chupins, vampiros” as quais sugam impiedosamente tudo aquilo que possuímos, até a nossa alma, creia...
- Você, sabe muito bem do que estou falando
- Demóstenes, meu bom conselheiro, é assim mesmo que acontece com nossos falsos amigos humanos, e no meu caso me vejo agrilhoado, preso a tal situação.
E, agora meio irônico, acrescenta:
- Meu mestre, tendo tamanha experiência sobre a vida, por que deixou se embaraçar nas teias ilusórias dos desejos carnais?
O velho pensou lá com suas cãs e, lhe respondeu:
- Bem, meu filho, os vícios da carne nos cegam, porém, estou lhe advertindo, para que não aconteça o mesmo com você...
Veja a maioria, vivendo na ociosidade mental, somatizando-a ao seu corpo físico.
A preguiça mental, prende o corpo físico à sua ociosidade, levando o indivíduo a procurar subterfúgio até nas drogas, e nos vícios virtuais representado pelos pensamentos estouvados, que advém aa ansiosidade que lhe reflete o desespero, na incerteza, e na falta de fé em um futuro melhor.
- Virtuais? – retorque-lhe o efebo...
- Sim virtuais! Aqueles pensamentos que são realmente faraônicos, ou homéricos, levando o sonhador ao mundo irreal, podendo tornar-se em contundentes pesadelos, imagine-se perdendo tudo o que você possui no jogo, sendo que o jogo, é apenas algo virtual, inconsistente, mas, que destrói o ser humano incauto, a exemplo do bingo, um absurdo virtual.
- Vou lhe porpor um belo aprendizado, se você aceitar, é claro. Saia de sua casa para os cabarés que costuma freqüentar com seus amigos, e diga-lhes com sutileza, que está na pior, e que seu dinheiro chegou ao fim, então poderá ver que eles irão se rejubilar em lhe pagar um drinque, porém, com o decorrer do tempo, além, das fofocas que farão com a sua situação, com a mais absoluta certeza lhe deixarão à mercê de sua própria sorte.
- Topo essa parada, Demóstenes!
Naquela altura do campeonato, o velho exigiu do mancebo que se tratassem sem mesuras e em igualdade recíproca.
- Quando começo, Demóstenes?
- Amanhã, no seu horário de costume, vista a sua pior roupa, ou rasgue alguma, sei lá... veja como me visto, apesar de não gostar de sujeira, faça de mim sua cópia. Pare de se barbear e de cortar o cabelo.
Demétrius tinha em si um sonho adormecido, ser ator, eis a oportunidade real para demonstrar seu talento na prática.
A bem da verdade, aquele foi o seu maior aprendizado prático.
Conforme o jovem dizia lhe faltar grana, as portas iam se fechando e seus amigos se afastando, até chegar a representar um verdadeiro mendigo de rua.
Sua ligação com o velho Demóstenes, tornou-se paternal, que o fez suprir muitas necessidades do velho com o decorrer dos dias futuros.
Pôde ver quanta falsidade existe no interior do ser humano.
Após andarilhar por 5 meses, aquilo lhe dava certo prazer, pois, ainda alimentava seu ego, fazia questão de ficar conhecido como o menor de todos os mendigos da Paris, para depois se mostrar poderoso e ricaço, como na realidade o era.
Chegou a hora de tirar a prova real, ambos tomaram um banho de loja, até porque Demóstenes o acompanhava na condição de mendigo.
Dirigiram-se ao mais próspero dos cabarés, onde a freqüência de Demétrius fora enfática.
Adentraram o recinto requintado e luxuoso, e, qual a surpresa, seus velhos conhecidos e as garotas da casa vieram cortejá-los, e com a mais deslavada cara-de-pau concitaram-nos às conversações, estavam interessados e curiosos sobre as vestimentas das mais caras e nobres do local, além da nova carruagem fabricada aos moldes da fidalguia da época, porém, foram desprezados, até o cocheiro de Demétrius estava numa estica fora de série.
Demétrius foi extremamente sarcástico com plêiade de hipócritas e, quando agüido pelo nome, respondeu-lhes:
- Não sou Demétrius, sou Tales de Mileto, seu irmão gêmeo idêntico, univitelino, na linguagem mais erudita... Sinto em lhe dizer que, meu irmão encontra-se internado num hospital, sanatório de doentes mentais, e, não quero mais tocar neste assunto.
- Acontece que, a jovem mais requintada e requisitada da casa houvera se apaisonado por Demétrius, tempos atrás, posto que, Demétrius, além de apolíneo era também hercúleo e, a jovem conhecia cada milímetro de seu corpo escultural, suas pintas, suas cicatrizes de bom espadachim, era treinado na arte de esgrimar, Quiqui, era sua alcunha, para ser mais prático, era o seu nome de guerra, e tinha seus vinte e cinco anos de idade.
Quiqui, mexera profundamente com os sentimentos de Demétrius quando se encontravam ali na casa para seus encontros libidinosos...
Logo mais, conheceria Norma que seria a sua verdadeira esposa.
Para anteciparmos os acontecimentos, Quiqui, sutilmente se aproxima de Demétrius e lhe apontando uma marca em seu braço esquerdo, perfurado pela ponta aguda de uma espada, e que ela havia cuidado até que ele se restabeleceu, lhe disse:
- Meu amor, jamais poderá me enganar, lembra-se disso? – Porém, se quiser que lhe trate por Tales o farei com o maior amor de minha vida, e quero que muito sofri por não poder nada lhe fazer quando mendigava, recebi ameaças da casa caso me manifestasse em acuidi-lo, creia...
A orientação do guru, não resolveu completamente...
O tempo passou, e Demétrius dividiu-se entre Norma e Quiqui.
A fazendo, onde residia com Norma e seus caseiros e empregados distava de Paris uns 40 km .
Às vezes se perguntava:
- Ficarei com minha verdadeira esposa, ou com uma bela prostituta do fino cabaré?
Diante dos fatos apelou aos sábios conselhos de Demóstenes, que agora também morava na fazenda e já se encontrava nos estertores da morte, que não lhe sonegou bons conselhos e, lhe respondeu:
- Demétrius, tenho você como um filho, e vejo que você se encontra entre dois velhos dilemas, meu rapaz, casamento é sorte, mas, se escolher ficar com a bela Quiqui, será tripudiado e espezinhado pela sua parentela, e pela hippócrita sociedade, porém, a a não menos bela Norma livra-lo-á destas mazelas.
Algum tempo se passou e o velho Demóstenes faleceu.
Demétrius, deixou Quiqui de lado, com seus encontros bastante esporádicos, porém, jamais esqueceria Maria Quitéria (Quiqui).
Norma engravida de seu primeiro filho, e ganha uma linda menina, e deixa o seu nome batismal sob a égide de seu amor, Demétrius, que sem vacilar no tempo, já vai batizando-a ali mesmo de Maria Quitéria. Todos gostaram do nome, porém, Norma que sempre desconfiou das andanças de Demóstenes à cidade nem imaginava de suas tramas e, que este nome resumiua-se no apelido daquela que seria sua rival, Quiqui.
Após alguns anos, passeava o casal nas ruas de Paris, quando uma mulher se aproximou, chamando-o:
- Olá Tales, perdido por aqui?
Matilde, mulher sem escrúpulos, e que às vezes comandava o prostíbulo onde trabalhava Quiqui.
Demétrius todo sem jeito, esmaecido amofinou-se a ponto da discreta Norma sentir o tranco.
Demétrius replica:
- Não lhe conheço, senhora!
Querendo livrar-se daquele nefando encontro, porém, a réplica é certeira:
- Você, anda mesmo esquecido. – Não é o Tales, irmão de Demétrius, que tanto freqüentou minha casa de prazeres, e que hoje se encontra internado num sanatório mental?
E continua a fala destruidora:
- Demétrius, perdeu tudo o que tinha com minhas pupilas, lá do nosso bordel, principalmente com Quiqui, a mais exuberante e desejada dos homens...
Norma, pessoa recatada e de bom-senso e até de muita frieza, gentilmente pediu o endereço da casa de concupiscência, arrematando a conversa:
- Matilde, achei interessante o nosso encontro casual, é uma pessoa bastante amistosa, e terei o maior prazer em visitá-la e conhecer sua encantadora Quiqui.
Aquele encontro foi bastante fantasioso para Norma, mas, muito intrigante também, posto que Demétrius apelidara a filha de Quiqui.
O que mais pegava era a história do irmão gêmeo e do acaso dos nomes: Quiqui...
Na cabeça de Norma, estava tudo muito estranho – Tales de Mileto, irmão gêmeo de Demétrius - Quiqui...
Norma fechou-se em si mesma, sem fazer o menor comentário sobre os fatos ocorridos naqueles seus dias de encantos e desencantos pelo nosso protagonista.
Demétrius ficou bastante apreensivo, porém, optou por aquela calmaria toda confortável...
Abafou-se o caso, pensou Demétrius – mas, não era o que acontecia com a cabeça de Norma que fazia profunda investigação a medida que podia, procurou saber sobre a existência de Tales, sem obter sucesso, posto que sabia e sempre soube que Demétrius era filho único.
Um belo dia, Demétrius teve de fazer uma viagem a negócios e, ficou alguns dias fora, tempo suficiente para que Norma concluísse sua investigação.
Norma chega ao prostíbulo e, fica supresa com a generosa acolhida, conversa com todas as raparigas profissionais do sexo, enquanto aguarda a chegada de Quiqui, que se ausentara por pouco tempo do ambiente.
Com o uso viperino da língua de Matilde, Norma pôde realmente saber de tudo sobre a amante de Demétrius etc...
Chega Quiqui, que realmente foi muito cordial e educada com Norma, conversaram o suficiente para confirmar aquela inacreditável situação.
Norma não inculpou aquelas mulheres, que vendiam sonhos, ilusões e concupiscência da carne, mas, ficou bastante magoada com a traição, de volta ao lar, não se manifestou em nada, embora, Demétrius ficasse bastante incucado com a saída da esposa, que deu uma desculpa qualquer de ter ido até uma loja comprar um vestido para o casamento de um parente que estava para se casar.
Demétrius, estava sossegado com o assunto acobertado.
Norma, por sua vez escrevia um diário com o nome: “Quiqui, está viva”, onde narrava o dia-a-dia do clã “Strovoulos” nome da decendência grega de Demétrius.
Quiqui, a filha, crescia em graça e formosura, quebrantando corações e, a fazenda já tornara-se pequena demais para os vôos da graciosa criatura.
Com o decorrer de mais alguns anos, lá se foi Quiqui estudar numa universidade famosa da Paris, e estudava letras, quando conheceu um jovem pelo qual se apaixonou perdidamente, Spátacus era seu príncipe encantado.
Quiqui, se apresentara como Maria a Spártacus, até pela influência imposta pela sua mãe que, agora abominava o apelido de Quiqui...
Os jovens se amavam profundamente, até que Maria, (Quiqui) engravida-se muito rapidamente de Spártacus.
Estavam em apuros, mas, como bons filhos teriam de levar o fato ao conhecimento de seus pais.
Spártacus, propôs a Maria uma festa familiar, ou seja, de noivado, e todos concordaram, apesar de mil perguntas, já que eles eram apenas estudantes ainda, porém... o que se há de fazer, o fato estava consumado.
Alugaram um salão em Paris, para um dia de sábado.
Chega o dia determinado, era um dia nublado no horário marcado às 10h da manhã, Maria já bastante anciosa, juntamente com a família que nem se conheciam, aliás, aquele noivado era realmente vergoso, pela gravidez, então mediante as circunstâncias aproveitaram para as respectivas apresentações.
Eis, as supresas da vida...
Num colóquio descuidado da família de Maria, enquanto aguarda a chegada da família de Spártacus...
Adentra em grande estilo Spártacus de bonde com sua simpática mamãe, qual o choque, posto que quando em namoro, esquivava-se de apresentá-la a Maria sua amada.
Ao se cumprimentarem, Spártacus apertando a mão de Demétrius e com um forte abraço lhe diz:
- Que encontro funesto é este, meu pai!
Demétrius, mantinha o filho, com uma condição combinada com a amante Quiqui, de nunca lhe apresentar sua família legal, verdadeira.
O grande segredo se desvendava para trucidar mais ainda os corações, especialmente o de Norma.
A confusão estava ali, estabelecida...
Quiqui a amante, era uma mulher calejada com as agruras da vida, mas, ao raciocinar que estava diante de um incesto involuntário, por saber que dele nasceria um neto, filho de dois irmãos, ficou estarrecida, conquanto, era uma mulher da vida.
A equilibrada Norma, agora esfusiante, esbofeteia o rosto álgido e empalecido de Demétrius, que nem conseguia balbuciar, enquanto caía a ficha de Spártacus e em altos brados diz:
- Pai, engravidei minha própria irmã!
- Demétrius, o grego, sofre uma síncope não resistindo tal ultraje sucumbe num sono profundo, para não mais voltar.
Sobraram o entristecido Spártacus – Quiqui, sua irmã – Quiqui, sua mãe – Norma sua ilusória sogra, e um diário a ser concluído: “Quiqui, está viva”.
O apaixonado Spártacus pirou, pois, amava profundamente sua Quiqui, (agora, mais do que nunca, sua irmã) – enquanto se discutia um eventual aborto, mas, a própria Quiqui grávida, fugiu dali para poder dar a luz aquela criança que poderia surpreendera todos, na qualidade de ser humano.
Norma, agora uma pessoa mais fria, parecia realmente não ter sentimentos, desdenhando aquela situação, porém, continuava suas narrativas, descrevendo-as como destino desconcertante, já que não podia entender os desígnios de Deus sobre os homens.
Distante dali, Quiqui a prostituta, sutentava os irmãos, Quiqui e Spártacus com o dinheiro “escuso” pelo sociedade... Os jovens agora dedicavam-se ao filho, rebento que por bondade divina, nascera aparentemente perfeito aos olhos de seus pais-irmãos.
Era um menino que se chamou: Ló, nome hebráico.
Conforme o tempo ía passando, Norma começa a sentir falta e obrigação de se aproximar da filha Quiqui, e já estava sabendo da existência de seu neto Ló, e se conjecturou esquecer aquele incesto involuntário, mais uma aberração da vida, posto que lera no livro santo a: Bíblia, que Ló, fora um grande servo de Deus Altíssimo, o israelita que, fora embebedado pelas suas duas filhas que ousaram fazer sexo com o próprio pai, e dele conceberam filhos...

Gênesis 19

32 vem, demos a nosso pai vinho a beber, e deitemo-nos com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai.
33 Deram, pois, a seu pai vinho a beber naquela noite; e, entrando a primogênita, deitou-se com seu pai; e não percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
34 No dia seguinte disse a primogênita à menor: Eis que eu ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe vinho a beber também esta noite; e então, entrando tu, deita-te com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai.
35 Tornaram, pois, a dar a seu pai vinho a beber também naquela noite; e, levantando-se a menor, deitou-se com ele; e não percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
36 Assim as duas filhas de Ló conceberam de seu pai.
37 A primogênita deu a luz a um filho, e chamou-lhe Moabe; este é o pai dos moabitas de hoje.
38 A menor também deu à luz um filho, e chamou-lhe Ben-Ami; este é o pai dos amonitas de hoje.

Meio irritada com Deus, não concordando com os escritos narrados no livro, porém, tinha ali um álibi perfeito para aceitar aquela situação.
Então o diário: “Quiqui está viva” continuava a todo o vapor.
E nele ironizou, “se essa moda pega...”
Enfim, levaram Ló para receber a bênção da vó Norma, e seu coração amoleceu de tal maneira que, não parava de chorar de tanta alegria, e como vivia meio solitária na fazenda, trouxe a filha e o neto para morar com ela, estendo o convite ao genro, que não se fez de rogado e aceitou –o, pois, agora estavam vivendo como verdadeiros irmão em nome do amor ao filho.
Vale esclarecer que, o clã era grande, porém, esparsos pela fazendo...
Ló, era um ser humano especial em sua precocidade, desde muito jovem, voltado à vida monástica, talvez pelos fatos que ocorreram com sua vida de filho, ali na fazenda vivia insulado em plena meditação...
Ló ía cresecendo, e todos achavam-no um jovem bastante estranho, já que trazia o estima de um incesto, e seus pais, fizeram de suas vidas um profundo sacerdócio de introspecção, entregando-se ao pajeamento total do filho.
O garoto não queria de maneira alguma freqüentar a escolal formal, posto que sua vida fora exposta nas redondezas e, o fato inibia o garoto.
Até os jornais da época aventou muito sobre o assunto...
As vigens introspectivas de Ló desenvolveram nele uma sabedoria intuitiva fenomenal. O seu saber correu léguas, sempre acompanhado de sua biografia e o respectivo incesto de seus pais.
Ló, enfatizava a subjetividade fenomênica da vida, e sua estatística, sempre abordando a ignorância humana.
Ló, lidava muito bem com as energias de suas mãos, praticando curas fantásticas, sarando muitos seres humanos de doenças incuráveis.
O guru não era de muito falar, porém, o pouco que falava e escrevia tinha endereço certo.
Muitos estudiosos doutores da época íam até ele no afã de entenderem os fatos de sua vida e da sua família, posto que sua avó Norma, já havia publicado o livro: “Quiqui está viva”, nele narrando a saga da família Strovoulos – na intenção de explicar o inesplicável, embora, relatasse toda a lei reencarnatória pela ordem das causas e efeitos, que fundia mais ainda a cabeça dos sábios doutores materialistas, que ao mínimo reconheceram nas suas sábias escritas, conhecimentos futuristas e que avançavam décadas de distância.
Assim escreveu Ló Strovoulos:
Meus amados irmãos, somente o amor, nimbado de boa intenção, pode traduzir a sabedoria do mundo mental, e nada mais, no entanto, com meus 25 anos de idade sou inpingido a responder alguma intrincada pergunta astuta e o farei segundo as informações que recebo do mundo etéreo e astral , o qual supre minhas necessidades para continuar medianeiro do amor entre os homens e, por isto vamos entrar um pouco no mundo subjetivo:

Universos subjetivos

Há milênios vivemos em universos subjetivos, posto que: “contra fatos não há argumentos”. Esta é uma bendita frase avocada pelo povo, parece-nos ser uma das poucas verdades relativas...
Somos todos doutores e defensores de nossas verdades relativas, um complexo de crentes e descrentes andarilhando por este mundo incerto.
Ora, ora, o bom-senso nos tem ensinado que devemos respeitar educadamente o pensamento alheio, quando expressar suas verdades.
O nosso mundo sofre variações climáticas, fugindo ao controle humano e isto é fato!
O nosso corpo físico é plenamente mutante e isto também é fato!
A nossa mente sofre constantes mutações, fato!
Ciência-arte-filosofia-religião sofrem mutações, tambem é fato!
Então, podemos cocluir, que somente os fatos se assemelham à verdade.
“Contra fatos não há argumentos”.
Temos de nos dobrar ante esta realidade.
Quando crentes e ateus defendem suas teses, temos de respeitá-los, porém, quando altercam entre si, temos de apiedarmo-nos, pois, perdem seus preciosos tempos determinado o sexo dos anjos.
Bostejantes empafiosos, doutores caga-regras de suas verdades “bsolutas”.
A estatística pode muito nos ajudar, já que temos a consciência da subjetividade imperiosa da vida, e dos nossos parcos conhecimentos.
Vamos tentar explicar nossa tese de forma didática, porém, reconhecendo sempre suas alternâncias, oscilações naturais, aliás muito se nos parece dizer a mutação que é sinônimo de eternidade.
Com certeza são a extensão de nossos pensamentos, e até podemos entender que somos aquilo que pensamos, e por assim ser, criamos e corremos à procura de uma verdade absoluta, no afá de findarmos a procura infinita.
A nossa fala, (palavra) cura e mata!
Porém, não podemos explicar o processo que se dá o fenômeno do milagre.
Olhe só a subjetividade de nossas verdades...
Aquilo que já fora bruxaria, tão castigada pelos católicos e pela vergonhosa “Santa Inquisição”, será a maior ciência do futuro, e será fato!
Ja´que estamos falando de ciência, aproveitemos o gancho para aventarmos sobre a mais exata das ciências, a Matemática, a qual se nos parece “verdade absoluta”, mas, que ciência exata pode macular sua consciência com suas dízimas periódicas simples e compostas, vejas alguns exemplos:
5:3=1,6666666666666666666666666666666666666666666666666666666666
PI= 3,1415.......................................................................................................................................
Logarítmos e outras complexas verdades “exatas”, na inexatidão desta gloriosa ciência.
Entre o 0 e o 1 – 3 e 4 – 7 e 8 etc.... Encontramos entre estes números um desmesurado mundo de cálculos subjetivos, que nos arremetem à idéia da eternidade, ou do infinito...

1 1/2x1/2=1/4 1/2x1/4=1/8 1/2x1/8= 1/16............0

1 1/2=0,5 1/3=0,33333 1/4=0,25.........................0

Em contrapartida neste nosso mundo subjetivo existem os fatos, exemplo:
Alguém se encontra com uma doença incurável e, a ciência médica diagnostica estado terminal, através de todos seus recursos e, dá o verdicto final: Fulano, você terá apenas dois meses de vida! Porém, fulano, tem uma fé inquebrantável de que superará aquela doença e, a enfermidade fatal, simplesmente desaparece.
Bem, este é um entre milhões de fatos semelhantes.
O homen se diz imagem e semelhança de Deus, e dentro de grande subjetividade o é!
Na óptica do rei e salmista Davi, bem como na do Messias, Jesus o Cristo, ratificaram entre si, “Vós sois deuses, filhos do Altíssimo”.

Salmos 82
6 Eu disse: [Vós sois deuses], e filhos do Altíssimo, todos vós.

João 10
34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: [Vós sois deuses]?

Até aqui, uns crêem assim e outros, assado.
Então pergunta Ló, à sua platéia de admiradores:
- Quem são esses ecléticos homens de ciência-arte-filosofia e religião que ficam estáticos com suas verdades absolutas?
O homem criou um verdadeiro amontoado de nomes para tais como mente, alma, espírito, consciência, conciex, essência, substrato e outros tais, e continuarão na eterna defesa de suas teses.
Nem crente nem descrente se explicam.
Muitos vão às raias do genecídio se matando por suas verdades absolutas, envolvendo o nome mais sagrado de Deus, nos seus interesses de ganhar a salvação, é muito estranho ter de matar alguém para salvar a alma do fogo do inferno...
Ló, continuava suas escritas e seus discursos encantando todos seus ouvintes e leitores.
Com a palavra Deus, fizeram uma difusão esquisita, chamando-o de Jeová, Javé, God, Dios, Alá etc...
Numa bela tarde ensolarada, o jovem chamous todos seus familiares, tios e primos e ali reunidos se perguntavam:
- Qual será o motivo desta reunião?
Toma a palavra, o jovem e sábio Ló:
Amigos e parentes, já há muito tenho dito sobre nossos dias felizes e também conturbados pelos quais atravessamos e seus motivos de resgates cármicos, pois, acabo de cumprir minha missão de filho de um incesto acidental, portanto, somente o motivo cármico reencarnatório pode explicar tal aberração, onde se envolve o amor e o ódio das minhas vidas pregressas, nada acontece por acaso, meus irmãos amados.
Tive de conviver com meus traumas para poder entender os fundamentos destes fatos plasmados. Tenho de dizer que estas escritas serão concluídas lá pelos anos de 2005 por algum irmão encarnado, rivalizando teses do terceiro milênio.
Quero dizer; com um misto de alegria e tristeza,que hoje, exatamente às 22h irei para o meu descanso relativo para depois continuar com novas missões extensões desta minha vida, peço a bênção e a comunhão de todos vocês e, não quero lágrimas, apenas um hino de louvor à sabedoria de Deus e sua incomensurável sabedoria.
Ló, realmente desencarnou na transição do século XVIII para o IX, sendo que de lá até os dias atuais muitas águas rolaram, enfim, chegamos ao ano 2005, e recebi eu a incumbência de trasladar para o papel o remate da vida de Ló e de seus ancestrais – “Universos Subjetivos”, através dos sábios conhecimentos de meus mentores que neste exato momento ditam-me o relato, insistindo, ficarem no anonimato, até por entenderem que na humildade mora a honra, palavras salomônicas:

Provérbios 15
33 O temor do Senhor é a instrução da sabedoria; e adiante da [honra vai] a humildade.

Provérbios 18
12 Antes da ruína eleva-se o coração do homem; e adiante da [honra vai] a humildade.

Vamos continuar nossa apreciação sobre as teses de Ló:

A ciência da vida humana, a medicina moderna, que desde os primórdios da humanidade tem nos ajudado.
Apesar de sua incontestável evolução, tem sido enganada pela subjetividade da natureza, fato!
Quantas afirmativas ratificaram nossos cientistas, ao dizerem que erradicaram as doenças viróticas, como Sarampo, Tuberculose e tantas outras, porém, decepcionados deparam hoje com outras verdades, além de se acrescetar à elas o Ebola, a Aids etc...
O mundo virótico evolui muito mais rapidamente do que o humano, deixando essa ciência perplexa e estouvada e, isto é fato!
Então se, resumirmos, podemos ficar de forma inteligente com as ciências do mundo astral, e a do mundo material... Podemos escolher dezenas de nomes para classificá-las...
As epidemias estavam erradicadas, porém, 15.000.000 (quinze milhões de pessoas) já morreram de Aids, segundo estatística do próprio mundo científico.
Um enorme surto de hepatite assola a humanidade, cujos resultados são nefastos, chegando à Cirrose Hepática ou ao Câncer de Fígado.
Ninguém ainda pode explicar o porquê, porém, eles são fatos!
Mudando de assunto, estamos no estado livre de expressar pensamento...
- Será?
Podemos sofrer persiguições e castigos velados ao escrevermos e dissiminarmos o significada da palavra: democracia, demo=demonônio, cracia=governo.
“Bem, ou mal comum”
Aqui, estampa a hipocrisia humana.
O governo finge fazer o bem, o povo finge crer... Fato!
Nossa Carta Magna, espessa prá dedéu, refertas com leis que não acabam mais, mas, na frita dos óvos, vemos o menos favorecido sofrer sob o jugo desigual, estribado na lei dos homens.
E, se fôssemos aventar sobre a miséria humana que causa a agiotagem legalizada e sobre os assaltos, a começar pelos altos salários de tantos marajás... São as injustiças apoiadas na “justiça”...
Dá para você ver a subjetividade causada pelas leis que deveriam ser exatas, dentro da ética e do bom-senso, infelizmente criadas pela horda de seres humanos ensimesmados.
Esperamos que ateus e crentes, enxerguem a maldade humana e trabalhem para transformá-la em bem comum, fato!
Voltando à ciência médica, aquilo que se nos parecia impossível, hoje pode ser possível, pois, os médicos já aventam sobre uma possível gripe coronariana e de cânceres contagiosos, sobre as doenças viróticas podemos relembrar da idade média e de seus isolamentos de doentes contagiosos, fato que já começa a nos preocupar, posto que está acontecendo algo semelhante nos nossos dias.
Com tamanha evolução humana, tantas universidades, tantos templos religiosos, tanta tecnologia mesclados a seres humanos sequisos e famélicos, fato!
- Cadê as ciências sociais?
- Cadê as ciências religiosas?
- Isto tudo pode ser chamado de verdade absoluta?
Longe de abjurarmos a nossa gloriosa ciência e seus nobres cientistas, idem às religiões e seus religiosos.
A nossa pauta é a crença e a descrença.
Quando se amputa um braço de um paciente, pela medicina convencional, dá-se ou tem-se a impressão de uma ação operacional verdadeira, já que se faz uso de anestésicos, antibióticos etc...
E, quando de faz pelo efeito da hipnose podemos rivalizá-los:
Na cirurgia empírica (convencional) usa-se geralmente um líquido anestésico (droga) o qual inebe as dores do paciente com muita eficiência, embora haja contra indicações de praxe...Sob o efeito hipnótico, faz-se o mesmo trabalho com a mesma eficácio, ou mais...
A hipnose, no caso cirúrgico é pouco difundida, ficando velada por contas de interesses escusos, talvez... Fato que seria tempos atrás, a mais pura bruxaria, em detrimento da saúde humana, fato!
Os intelectuais estudiosos, podem espernear em suas teses e nada mais, porém, os fatos permanecem como aquela verdade misteriosa, porém, não se pode aquilatá-la.
Chegamos a estes comparativos no elã de conciliarmos nossos pensamentos dentro do mundo, ao qual viemos, na intenção de relatarmos apenas o óbvio, como verdades de nossas interpretações mentais.
A nossa mente é recheada de força energética, fato!
Psicologia, parapsicologia, magia, hipnose, religião, filosofia etc... Parecem ciências sem sustentação exata, porém, em todas plasmam os fenômenos, fato!
Os fatos de nosso cotidiano nos ensinam que o aprendizado é eterno, estamos todos na eternidade, até que se prove o contrário.
Apliquemo-nos ao amor, pois, estamos dentro dos mistérios profundos da vida e morte.
Observação enfática:
Crentes e descrentes não passam de meros duvidosos.

A misteriosa vida

Chegamos em braços estranhos,
Com a vaga idéia de filhos.
Lutamos por certa liberdade,
Que nos prende pela própria idade.
Saímos para novos abraços,
Voltamos aos mesmos trilhos,
Nimbados de muitos ais.
Eis, o velho destino de pais.
Assim caminha a humanidade,
Inebriada nessa inconsciência.
Homens e mulheres aculturados,
Pela universidade da inocência.
Inspira a alma, clemência.
Clemência, inocência ou veleidade...
Vestes novas – remendos rotos.
Saiamos para novos abraços.
Irmãos e pais nos esperam do outro lado.
Como nos tempos de antanho.
A muitos, parecendo estranho...

Fato

O fato que a vida explica.
Deus, em justiça implica.
Meu irmão nasceu sofredor,
Doentio, acabado e resignado.
No seu estertor, muita dor,
Por ironia, viveu muitos dias,
Portanto, muito sofreu.
Talvez, foi o pecado
Que em outra vida viveu
Porém, bem ao seu lado
Nasce um irmão aquinhoado,
Um príncipe, de lindos dias.
Não importa o que eles faziam,
Ambos são filhos de Deus.
Aperfeiçoamento na dor,
Em busca do apogeu.

Sonhe, amigo leitor com seu sonhos e, eles serão plasmados.

OBRA DE FILOSOFIA E AUTO-AJUDA
Copyright by jbcampos

É proibida a comercialização desta obra sem a autorização do autor.